Professor Fábio Orlan é eleito Presidente da Nova CTB Maranhão

Professor Fábio Orlan, eleito Presidente da Nova CTB Maranhão

O professor e vice presidente do SINPROESEMMA  Fábio Orlan foi eleito na noite desta sexta feira 28, Presidente da Nova CTB MARANHÃO. 

A Nova CTB Maranhão eleita


Fábio Orlan foi conduzido à Presidência da Nova CTB Maranhão no primeiro dia de atividades do Congresso estadual ds Central que acontece hoje (28) e segue durante todo o sábado (29), no Auditório do Hotel Santos Dumond,  em São Luís. São dezenas de Delegados e Delegadas representantes das entidades sindicais de todo o Maranhão., debatendo conjuntura, elegendo direção e organizando a luta política dos trabalhadores e trabalhadoras.

Delegados e Delegadas atentos durante Abertura do Congresso

O novo Presidente da CTB tem agora a missão de, junto com os demais diretores e diretoras da Central, conduzir o planejamento e a ação, dando início a um novo ciclo de unidade, diálogo e fortalecimento da presença da Central no estado.

Presidente do SINPROESEMMA
Professor Raimundo Oliveira

O Presidente do SINPROESEMNA Professor Raimundo Oliveira avalia que a escolha de Fábio Orlan simboliza a retomada da unidade, do diálogo e do protagonismo da Nova CTB Maranhão na defesa dos interesses patrióticos, democráticos e populares da sociedade e dos trabalhadores e trabalhadoras no estado e no Brasil.

Adilson Araújo fala durante
Abertura do Congresso

Para Adilson Araújo, Presidente nacional da CTB, "A eleição de Orlan ocorreu em consonância com as deliberações do 6º Congresso Nacional da CTB, reunindo mais de uma centena de delegados e delegadas em um clima de celebração, entusiasmo e unidade política.".

Plenário do Congresso

Durante todo o encontro, ecoou a palavra de ordem:
“Vamos lutar, vamos vencer! O lado certo é a Nova CTB!”, destacou Adson. 

Professora Régina Galeno, Adilson Araújo, Professor Raimundo Oliveira,
Raimunda Oliveira e Tony Guimarães

O ato de abertura contou com a presença de importantes lideranças, como Raimunda Oliveira (PT), Régina Galeno (PCdoB), Tony Guimarães (OAB), Raimundo Oliveira (SINPROESEMMA) e Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, que destacou: “A CTB é construída pela base, e este Congresso mostra que estamos vivos e prontos para avançar no Maranhão.”

Gerson Silva, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos

O Congresso continua no Sábado 29

Neste sábado (29), os Delegados e Delegadas seguem debatendo o plano de lutas que orientará a nova gestão. O objetivo é fortalecer a organização sindical e ampliar a atuação da CTB em todo o estado.

Delegados e Delegadas muito entusiasmados com os trabalhos do Congresso

Com a nova direção empossada, liderada por Fábio Orlan, o sentimento predominante é de esperança e disposição para seguir na defesa firme dos direitos da classe trabalhadora maranhense.

Fonte: Da Redação com CTB

2º Encontro Jurídico do SINPROESEMMA destacará ações de valorização e garantia de direitos


O Sinproesemma realizará, no dia 28 de novembro, às 14h, no Hotel Santos Dumont, o 2º Encontro Jurídico, reafirmando seu compromisso com a defesa, orientação e valorização dos profissionais da educação em todo o Maranhão.

O tema do encontro será “A contribuição jurídica sindical para o fortalecimento da valorização dos profissionais da educação”, expondo reflexões importantes sobre o papel da assessoria jurídica na garantia de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras em educação, na proteção da categoria e no fortalecimento da organização sindical.

Dentro da programação serão compostas mesas de debates sobre “Ações Jurídicas contra os ataques na educação: Fundef, Registro (carta sindical)”, “Orientações sobre Aposentadoria, Pasep, Previdência/Fundeb” e “Estratégias e Feedback Jurídico para com as regionais”.

Em sua segunda edição, o evento já compõe parte de uma agenda permanente de formação, estudo e aprimoramento da atuação sindical no Sinproesemma.

O secretário de Assuntos Jurídicos do Sinproesemma, Josivaldo Corrêa, destacou que a valorização dos educadores e educadoras também passa pelo campo jurídico.


“Quando o sindicato atua de forma jurídica, ele não apenas responde a um problema: ele projeta soluções, fortalece a organização coletiva e reafirma a autonomia da categoria”, pontuou Josivaldo.

O presidente Raimundo Oliveira ressaltou a importância do trabalho sindical, junto da atuação jurídica.


“A assessoria jurídica é um dos pilares fundamentais do nosso trabalho sindical. É por meio dela que garantimos segurança, respaldo e a efetivação dos direitos da categoria. Este encontro reafirma nossa dedicação a uma atuação responsável, transparente e sempre em defesa dos profissionais da educação”, afirmou Oliveira.

O 2º Encontro Jurídico é mais um momento de aprofundamento e fortalecimento coletivo do Sinproesemma junto à categoria

CTB Nacional convoca Congresso Estadual da Nova CTB Maranhão


A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) publicou o edital de convocação do Congresso Estadual da Nova CTB Maranhão, que será realizado nos dias 28 e 29 de novembro de 2025, na cidade de São Luís/MA. O evento ocorrerá no Hotel Santos Dumont, localizado na Avenida Guajajaras, 2680, bairro São Cristóvão.

A convocação cumpre integralmente a resolução aprovada no 6º Congresso Nacional da CTB, que determinou o descredenciamento da antiga seção estadual e definiu que a Direção Nacional conduziria o processo de reorganização no Maranhão. A medida foi adotada após sucessivos ciclos congressuais marcados por litígios internos e fragmentação, o que inviabilizou a construção de um processo democrático e unitário no estado.

O edital, assinado pelo presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, convoca todas as entidades filiadas com base no Maranhão a participarem da reconstrução da seção estadual.

O Regimento Interno do Congresso, disponível abaixo, disciplina o credenciamento, as instâncias deliberativas, o processo eleitoral e o funcionamento das plenárias.

A Direção Nacional acompanhará todas as etapas do Congresso, conforme estabelece a resolução do 6º Congresso Nacional, garantindo um ambiente de reorganização e fortalecimento da presença da CTB no estado. O presidente Adilson Araújo e o secretário-geral Ronaldo Leite participarão da abertura e das plenárias.

No anúncio da convocação, Adilson Araújo destacou:
“O Maranhão é estratégico para o projeto nacional da CTB. Este Congresso marca o início de um novo ciclo, construído com diálogo, participação e compromisso com a unidade. Nosso objetivo é reconstruir a presença da CTB no estado com uma direção forte, representativa e sintonizada com as lutas da classe trabalhadora maranhense.”

O secretário-geral da CTB, Ronaldo Leite, reforçou a importância do processo:
“A Direção Nacional assumiu a responsabilidade de conduzir a reorganização no Maranhão para garantir que todos os sindicatos filiados tenham voz e participação. O Congresso Estadual será um marco para reconstruir a CTB no estado com legitimidade, integração e visão estratégica para os desafios da classe trabalhadora.”

Com a realização do Congresso Estadual, a CTB inicia uma nova etapa de reorganização no Maranhão, alinhada ao Estatuto e às deliberações nacionais, reafirmando seu compromisso com o fortalecimento das lutas sindicais em todo o país.

Fonte: Portal CTB

SINPROESEMMA mostra força, debate educação e defesa do Brasil e consolida luta sindical no 17º Encontro Estadual de Núcleos Municipais


O Sinproesemma promoveu, no sábado, 27 de setembro, o 17º Encontro Estadual de Núcleos Municipais, no Hotel Santos Dumont, em São Luís. O encontro teve a programação iniciada às 8h, com o encerramento às 19h, e contou com a presença de dirigentes e representantes dos núcleos sindicais de todo o Maranhão.


As atividades foram em torno da discussão sobre o Plano Nacional de Educação, Piso Salarial e Carreira. Também houve trocas de experiências e definição de estratégias coletivas para fortalecer a atuação do Sinproesemma em cada município do estado.


Mesas de debates

Após a abertura, na primeira mesa de debates, que foi sobre análise da conjuntura política, Nivaldo Santana, ex-deputado estadual de São Paulo, integrante da Secretaria de Relações Internacionais da CTB e secretário sindical Nacional do PCdoB, refletiu sobre o avanço da extrema-direita no Brasil e no mundo.

Nivaldo Santana fala sobre conjuntura e defende SINPROESEMMA

Nivaldo destaca que este fato contribui diretamente para uma economia instável e um Congresso Nacional conservador. Estes pontos, segundo ele, fortalecem os ataques à democracia e a retirada de direitos, especialmente à categoria.

Professor Silvio BemBem palestra

Além dele, Sílvio Bembem, professor universitário e ex-secretário adjunto de Estado da Igualdade Racial do governo do Maranhão, traçou um contexto histórico sobre o Maranhão, levantando pontos importantes sobre a luta sindical no estado. Bembem também destacou a importância de se eleger representantes parlamentares que possam defender os interesses da classe trabalhadora.

Berenice Darc da CNTE fala no Encontro e enaltece força e luta do SIBPROESEMMA

No turno da tarde, Berenice D’arc, secretária das relações de Gênero da CNTE, integrante da Direção da CTB, ministrou a mesa sobre “Políticas Educacionais no Contexto do Novo PNE”. Dentro desta temática, a professora tratou sobre o financiamento da educação e a valorização profissional dos docentes e não docentes.

Em seguida, os diretores do Sinproesemma, Régina Galeno e Amarildo Pereira debateram sobre a “Gestão democrática e Combate à Militarização Escolar”.
Janice fala aos Núcleos

Para a secretária de Representação de Núcleos Municipais, Janice Nery, o encontro foi importante para reforçar a luta sindical e a presença do Sinproesemma em todo o Maranhão, por meio dos seus 95 núcleos. “Os núcleos têm um papel essencial para aproximar o Sinproesemma da base, fortalecer a mobilização e garantir que a voz de cada educador e educadora seja ouvida”, destacou ela.

Raimundo Oliveira e Janice Nery

O presidente Raimundo Oliveira, ressaltou a importância da união e da luta do sindicato afirmando que “Mesmo diante de ataques e desafios, o Sinproesemma permanece firme. Debatemos os temas no encontro, fortalecendo nossas estratégias e a organização da categoria.".

Nivaldo Santana, Janice Nery, Berenice Darc e Raimundo Oliveira comemoram sucesso do 17° Encontro

"Com nossos núcleos atuando em todo o Maranhão, seguimos na linha de frente, defendendo os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras em educação e garantindo que nossa luta continue avançando”, evidenciou Oliveira.

Lançamento de Livro

Professor Dr. Amarildo Lança livro no evento

Ao final do 17º Encontro Estadual de Núcleos Municipais, o secretário de Formação Sindical, Amarildo Pereira, lançou o seu livro “Silêncios e Gritos”, que trata sobre a realidade da gestão cívico-militar na educação brasileira. A obra é fruto da sua dissertação de mestrado.


O momento foi de alegria junto de sua família e de todos os presentes, com fotos e autógrafos para prestigiar o momento.

Veja mais fotos:

17º Encontro Estadual de Núcleos do Sinproesemma – Manhã



17º Encontro Estadual de Núcleos do Sinproesemma – Tarde



Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Agenda sindical: oportunidades e ameaças em 2025



Por: Neuriberg Dias*

O segundo semestre de 2025 será decisivo para o movimento sindical. O cenário político é marcado por uma forte polarização política e instabilidade externa, com destaque para a pressão em torno da anistia a Jair Bolsonaro, do impeachment do ministro Alexandre de Moraes e da crise comercial com os Estados Unidos, provocada pelas tarifas impostas pelo governo Trump.

Internamente, o governo além desse novo desafio externo político, enfrenta uma disputa orçamentária com setores do mercado, que estão pactuados com a maioria do Congresso e resistem a medidas de justiça fiscal e tributária para reduzir as desigualdades.

De um lado, o governo propõe uma agenda com medidas como: ampliação da isenção do Imposto de Renda; tributação de lucros e dividendos; taxação dos super ricos; redução de supersalários no serviço público; revisão de incentivos fiscais e da aposentadoria militar.

Do outro lado, há uma reação articulada de setores que defendem uma agenda de austeridade fiscal e contenção dos gastos sociais, propondo: a estagnação do salário-mínimo sem aumento real; a desvinculação de reajustes automáticos de benefícios previdenciários; a limitação de recursos para saúde e educação; além da retomada das reformas previdenciária e administrativa; e a manutenção de privilégios para a elite empresarial, entre eles: a derrubada do IOF, do imposto sobre grandes fortunas na reforma tributária, do fim da desoneração da folha, de isenções fiscais bilionária, do pagamento de IR para lucros e dividendos, aprovação de anistia de dividas para agronegócio e a metade do orçamento para pagamentos de juros da dívida.

Nesse contexto, o movimento sindical deve concentrar esforços na defesa do avanço da agenda colocada pelo governo e a priorização de propostas que valorizem o trabalho e ampliem direitos.

Entre os projetos em tramitação no Congresso, destacam-se como oportunidades:
1) Redução da jornada de trabalho e fim da escala 6x1 (PEC 221/2019, PEC 148/2015, PEC 8/2025);
2) Isenção do IR para rendimentos até R$ 5 mil (PL 1087/2025);
3) Fortalecimento da negociação coletiva (setores público e privado);
4) Retomada da ultratividade de acordos e convenções (PL 10572/2018, PL 2699/2019);
5) Negociação prévia para dispensa coletiva (PL 230/2023);
6) Homologação obrigatória das rescisões (PLs 8413/2017, 1397/2021, 2690/2025); 7) Regulamentação do trabalho por aplicativos (PLPs 12/2024 e 152/2025);
8) Regras sobre inteligência artificial (PL 2338/2023);
9) Novo Plano Nacional de Educação (PL 2614/2024);
10) Aposentadoria especial (PLPs 42/2023 e 245/2019);
11) PLR – Participação nos Lucros e Resultados (PLs 581/2019 e 2683/2019);
12) Fim da contribuição previdenciária de aposentados do serviço público (PEC 6/2024).

Nas ameaças, tramita projetos que ameaçam a valorização do trabalho e ampliação de direitos com destaque para algumas:
1) ampliação da multifuncionalidade no trabalho (PL 5670/2019);
2) “Pelotização” dos contratos por tempo indeterminado;
3) Reforma administrativa (PEC 32/2020);
4) Limitação da contribuição sindical (PLs 1663, 2830 e 2099/2023);
5) Criação do “Simples Trabalhista” (PL 2234/2019 e PLP 125/2023);
6) Prorrogação de jornada insalubre (PL 417/2022);
7) Trabalho aos domingos e feriados (PL 5516/2023);
8) Criação de cooperativas de trabalho sem regulação adequada (PL 537/2019);
9) Regime híbrido de jornada (PL 4098/2021);
10) Ameaças aos concursos públicos (PLP 164/2012).

No segundo semestre exigirá do movimento sindical uma posição firme na defesa das instituições democráticas e da soberania do país. Uma postura necessária não apenas nos bastidores institucionais, mas também pela força organizada da sociedade civil, nas suas bases eleitorais para a sensibilização legislativa a priorizar uma agenda para o povo.

Aproveito para compartilhar duas agendas importantes para tal finalidade: Agenda Legislativa das Centrais Sindicais no Congresso Nacional 2025, elaborada pelo DIAP (https://tinyurl.com/4n3k46fp) e a Pauta da Classe Trabalhadora – Prioridades 2025, elaborada pelo DIEESE (https://tinyurl.com/n6e3cb3x)

*Jornalista, Analista Político e Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

Em alta, Presidente do SINPROESEMMA é eleito Diretor Executivo da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB


O Presidente do SINPROESEMMA (Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Básica Pública do Estado do Maranhão) professor Raimundo Oliveira foi eleito para a Direção Executiva Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadras do Brasil (CTB). 



A eleição ocorreu no Congresso da Central em Salvador, na Bahia. O evento reuniu durante três dias  centenas de dirigentes sindicais de todo o Brasil.

A plenária final do 6º Congresso Nacional da CTB elegeu também a nova direção nacional da Central, com a recondução do baiano Adilson Araújo à presidência.

Delegação maranhense presente no 6° Congresso Nacional da CTB, em Salvador, Bahia

Em alta, além do Presidente, o SINPROESEMMA conseguiu emplacar o nome da professora Izabel Lins, atual Secretária Geral do SINPROESEMMA, na Direção Nacional.

De acordo com Raimundo Oliveira: "A nova gestão assume com o compromisso de fortalecer a unidade da classe trabalhadora, defender a soberania nacional e avançar na luta por um Brasil mais justo, democrático e igualitário. Aqui no Maranhão e no Brasil estamos prontos para os novos desafios que a luta em defesa do Brasil e da efucação exigem. Na CTB a luta é pra valer.".

6º Congresso da CTB encerra com chapa unitária e recondução de Adilson Araújo à presidência


Após três dias intensos de debates, luta e unidade, o 6º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) chegou ao fim no sábado (9), em Salvador (BA). O encontro reconduziu Adilson Araújo à presidência da Central e definiu a nova diretoria para o próximo período.

Além da recondução, o Congresso marcou a criação de novas secretarias, que ampliam a estrutura e a atuação da CTB nas mais diversas frentes:
•Secretaria de Comércio e Serviço: Márcio Ayer
•Secretaria de Gêneros e Diversidade: Jhay Lopes
•Secretaria de Políticas para a Economia do Mar: Marcus Vinícius Balbino
•Secretaria de Serviço Público Municipal: Jadirson Tadeu Cohen
•Secretaria de Serviço Público Estadual: Luís Otávio da Silveira
•Secretaria de Serviço Público Federal: Fernando Mota
•Secretaria de Segurança no Trabalho: José Maciel
•Secretaria de Segurança e Vigilância: Edilson Pereira
•Secretaria de Água e Saneamento: Victor Duque Estrada
•Secretaria de Transporte e Logística: Valter Ferreira

Em seu discurso de encerramento, Adilson Araújo destacou as dificuldades para a realização do Congresso, a importância da unidade e o caráter democrático da Central:
“A nossa chapa unitária é a síntese de um esforço coletivo, fruto do caráter democrático e plural da nossa Central. Este é um mandato de transição, que inicia uma nova tarefa: construir uma nova composição e seguir lutando por um Brasil mais humano e menos desigual. Bendito aquele que semeia a luta e faz o povo pensar. A CTB é nutrida dessa convicção, de um ideal socialista. Sigamos na luta, até a vitória!”, afirmou.
A lista completa dos nomes que compõem a nova diretoria será divulgada em breve.
Com o encerramento do Congresso, a CTB reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos da classe trabalhadora, o fortalecimento da democracia e a construção de um país mais justo e igualitário.

Fonte: Portal CTB

SINPROESEMMA debate PNE na Semana de Ação Mundial 2025


O SINPROESEMMA, por meio da Secretaria de Assuntos Educacionais, realizou na terça-feira, 10 de junho de 2025, o debate sobre o PNE na boca do povo com participação: queremos nos ver no Plano Nacional de Educação! A atividade faz parte da Semana de Ação Mundial (SAM) 2025 e teve a participação de professores, sindicalistas, representantes de movimentos sociais e da sociedade civil.

A ação faz parte da mobilização mundial, coordenada no Brasil pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, com atividades em todo o país entre os dias 9 e 16 de junho. O objetivo central é garantir a participação popular na elaboração de um PNE democrático, inclusivo e alinhado às reais necessidades da educação pública brasileira.

A programação contou com a palestra do professor e pesquisador Dr. Carlos Dublante, que fez uma análise crítica sobre o atual cenário educacional e os desafios para a próxima década e também da professora Guelda Andrade, secretária de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que reforçou o papel das entidades sindicais e da sociedade na construção coletiva do plano.
Secretária de Assuntos Educacionais do Sinproesemma,
Professora Régina Galeno

A secretária de Assuntos Educacionais do Sinproesemma, Régina Galeno, ressaltou a importância do engajamento da categoria.

“A Semana de Ação Mundial é o nosso espaço de fala e reivindicação. O novo PNE precisa dialogar com a realidade de professores, alunos e comunidade escolar e isso só será possível com escuta ativa e compromisso político. Queremos um PNE construído com participação social de verdade, onde os profissionais da educação sejam ouvidos e respeitados como protagonistas do processo educativo”, afirmou Régina.
Presidente do Sinproesemma,
Professor Raimundo Oliveira
O presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, enfatizou o papel do sindicato na mobilização em defesa de uma educação pública de qualidade para todos.

“Esse é um debate muito importante. Discutir o PNE é de suma importância para que esse Plano chegue realmente onde ele mais precisa e reflita, verdadeiramente, os anseios de toda a comunidade escolar. E o Sinproesemma segue atuando com firmeza para garantir metas que valorizem os educadores, com condições de trabalho reais e dignas para o desenvolvimento das nossas atividades e que ampliem o acesso e garantam recursos públicos para a educação pública. Porque acreditamos que somente através da educação é que iremos mudar a realidade do nosso país”, reforçou Oliveira.

Para ampliar o alcance da atividade, o Sinproesemma transmitiu o evento ao vivo pelo canal do YouTube do sindicato, permitindo a participação de educadores de outras cidades do Maranhão.

Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

Renda e emprego cresceram, mas salários miseráveis provocam insatisfação generalizada na classe trabalhadora


Por: Umberto Martins 

Após a crise causada pela pandemia, o Brasil passou por um momento de recuperação da atividade econômica, com reflexos positivos no mercado de trabalho. De acordo com o boletim Emprego em Pauta do Dieese, divulgado nesta sexta (13), entre o 4º trimestre de 2020 e o 4º trimestre de 2024, o número de ocupados aumentou em 16,6 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a quantidade de desocupados caiu pela metade – de 14,4 milhões para 6,8 milhões.

A taxa de desemprego está nos mínimos históricos, o número de empregos formais tem aumentado e a inflação está sob controle. Em 2024, pelo menos 85% das negociações coletivas ficaram acima da inflação, o melhor resultado desde 2018, quando o Dieese iniciou a análise. Mesmo com números favoráveis, pesquisas revelam insatisfação generalizada por parte dos trabalhadores, um fato que os economistas encontram dificuldade para explicar.

Apesar dos índices positivos, o rendimento do trabalho no Brasil segue num patamar muito baixo, o que condena milhões de brasileiros e brasileiras a uma vida miserável: 31% dos ocupados ganhavam até um salário mínimo no 4º trimestre de 2024. Sobreviver em tais condições é quase milagre.

Entre 2014 e 2022, o rendimento médio se manteve praticamente estável, tirando da análise 2020 e 2021, anos muito impactados pela crise pandêmica. No entanto, de 2022 até 2024, houve aumento de 7,5% no rendimento médio real dos ocupados, que chegou a R$ 3.270 mensais no 4º trimestre de 2024, maior valor já registrado no país.

Embora o crescimento médio do rendimento tenha ficado em torno de 7,5%, entre 2022 e 2024, para todas as faixas, em termos absolutos (isto é, em reais), os que ganhavam menos foram menos beneficiados. Para os ocupados com os menores rendimentos, o aumento foi equivalente a R$ 76 mensais. Já para os 10% com maiores rendimentos, o ganho foi 12 vezes maior: de R$ 901 mensais. Ou seja, o aumento médio anual entre os 40% que ganhavam menos foi equivalente ao aumento mensal registrado para os 10% que recebiam mais.

Ao comparar as pessoas ocupadas no 4º trimestre de 2023 e que permaneceram assim no 4º trimestre de 2024, foi estimado que apenas metade (52%) teve aumentos de rendimento acima da inflação no período. A situação é melhor no grupo dos 40% com menores rendimentos, em que 70% declararam aumentos reais nos ganhos. Já entre os 10% com rendimento superior, menos de um terço (32%) declarou ampliação na renda.

Considerações finais

Os dados indicam que o mercado de trabalho está melhorando. Deve-se destacar ainda que há um conjunto de pessoas que não entra nas análises de evolução do rendimento: os milhões que estavam desempregados ou fora do mercado de trabalho, mas que passaram a ter rendimento. Entre o 4º trimestre de 2022 e o 4º trimestre de 2024, equivaleram a 4,4 milhões de ocupados.

A evolução do rendimento médio dá a sensação de que todos os trabalhadores estão ganhando mais, no entanto, metade dos ocupados afirmou não ter recebido aumento, em termos reais, no último ano.

A situação foi ligeiramente melhor entre os que ganhavam menos. No entanto, aumentos de percentuais parecidos podem guardar grandes diferenças entre os mais pobres e os mais ricos. O crescimento real de 7,5% no rendimento médio significou ampliação de apenas R$ 76 para os que ganhavam menos.

Quase um terço dos ocupados continua recebendo no máximo um salário mínimo, enquanto os preços dos itens básicos de consumo cresceram em ritmo mais acelerado do que a média da inflação, afetando diretamente os mais pobres. Por isso, políticas que incentivem a criação de empregos formais, a valorização do salário mínimo e o uso de instrumentos de negociação coletiva são fundamentais para a melhoria da vida dos brasileiros.

Artigo de Adilson Araújo, Presidente Nacional da CTB: "Redução da jornada de trabalho é a bandeira originária do 1º de Maio"

Presidente Nacional da CTB Adilson Araújo

Por Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

No centro das manifestações programadas pela CTB e as centrais sindicais para este 1º de Maio, Dia Internacional da Classe Trabalhadora, está o fim da desumana escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais. São também destaques da pauta a isenção do IRPF para quem ganha até R$ 5 mil, redução da taxa de juros, regulamentação da Convenção 151 da OIT e a efetivação da reforma agrária, entre outras reivindicações.

No cerne dessa memorável data, desde suas origem, reside a luta fundamental pela redução da jornada de trabalho. A gênese do 1º de Maio remonta a um período de intensa exploração da classe trabalhadora nos Estados Unidos, durante o auge da Revolução Industrial no século XIX. 

Jornada diária de 16 horas 

Os operários eram submetidos a jornadas exaustivas que frequentemente ultrapassavam 12, 14 e até 16 horas diárias. Trabalhavam em ambientes insalubres por salários miseráveis. A crescente insatisfação gerada por essas condições culminou em um movimento organizado que exigia a redução da jornada de trabalho sob o lema: oito horas de trabalho, oito horas de descanso e oito horas de lazer.

Em 1884, a Federação Americana do Trabalho (American Federation of Labor) proclamou que a partir de 1º de Maio de 1886, a jornada de trabalho de oito horas deveria ser a norma, o que foi acompanhado por uma onda de greves e manifestações em diversas cidades estadunidenses. O epicentro desse movimento foi Chicago, onde centenas de milhares de trabalhadores paralisaram suas atividades.

Polícia e Justiça a soldo da burguesia

A manifestação de 1º de Maio de 1886 em Chicago reuniu dezenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras. A tensão aumentou nos dias seguintes, culminando na trágica explosão de uma bomba na Praça Haymarket no dia 4 de Maio, durante um protesto. O evento, que resultou na morte de policiais e trabalhadores, foi usado como pretexto para uma violenta repressão ao movimento operário. 

Lideranças sindicais foram presas, julgadas em um processo tendencioso e arbitrário e, posteriormente, executadas ou condenadas à prisão. Polícia e Justiça agiram como lacaios da burguesia, reproduzindo o ódio do patronato à rebeldia proletária contra a exploração e a opressão capitalista.

Mártires de Chicago

A luta dos operários norte-americanos e o sacrifício de seus líderes não foi em vão. Em 1889, durante o Congresso da Segunda Internacional Socialista, realizado em Paris, o 1º de Maio foi instituído como o Dia Internacional dos Trabalhadores, em homenagem aos mártires de Chicago e à luta pela jornada de oito horas. A data se tornou um símbolo da solidariedade internacional da classe trabalhadora e da sua persistente busca por direitos.

Ao longo do século XX a limitação da jornada a oito horas diárias tornou-se uma realidade mundial. Em 1932 este direito conquistado com o sangue operário foi instituído no Brasil por decreto do presidente Getúlio Vargas. 

Vida pessoal e profissional

Desde que a data foi instituída até os dias atuais, o 1º de Maio sempre foi um momento crucial para a reafirmação das demandas dos trabalhadores, com destaque para a luta por uma jornada de trabalho mais humana e que promova um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional permanece relevante.

Atualmente, frente à emergência da Inteligência Artificial e o avanço de doenças ocupacionais como o burnout e o estresse, o debate sobre a redução da jornada ganha novas nuances e justificativas. A experiência histórica demonstra que a ampliação do tempo livre da classe trabalhadora aumenta a produtividade, melhora a saúde física e mental e o bem-estar dos trabalhadores, eleva a oferta de empregos e ameniza a tragédia do desemprego.

Produtividade

Simultaneamente, o avanço da produtividade do trabalho, impulsionado pelas novas tecnologias, significa por definição a redução do tempo de trabalho necessário para a produção de bens e serviços consumidos pela sociedade, criando as condições objetivas para reduzir a jornada de trabalho ampliando a oferta de postos de trabalho mantendo ou mesmo aumentando a produção.

A luta pela redução da jornada de trabalho em nosso caso compreende a campanha pelo fim da desumana escala 6×1, ansiado por milhões de assalariados, e a diminuição da carga semanal de trabalho de 44 para 36 horas. Embora justa e necessária, a reivindicação esbarra na ferrenha oposição patronal e na correlação de forças no Congresso Nacional, obstáculos que só podem ser removidos por uma vigorosa mobilização da classe trabalhadora. Este 1º de Maio será um passo valioso nesta direção.